sexta-feira, 23 de março de 2012

"NINGUÉM É INSUBSTITUÍVEL". SERÁ?

     Há pessoas que dizem, de boca cheia: “ninguém é insubstituível”. Será?

     Em primeiro lugar gostaria de investigar as razões pelas quais pessoas afirmam esta frase.

     Geralmente, as pessoas que afirmam que “ninguém é insubstituível”, afirmam em determinadas circunstância, por algumas razões e com alguns objetivos.

     Quando um líder, seja ele religioso ou de alguma empresa, afirma, após a demissão de um subordinado ou, no caso de um ministro, após a retirada de um subordinado de alguma função religiosa, os objetivos deles afirmarem que “ninguém é insubstituível”, são, nessas circunstâncias, não reconhecer, publicamente o valor dos subordinados que deixaram as funções e de apagar a memória de quem se destacou. Nesses casos estão como causas desta afirmação destruidora, a inveja, o ciúme, etc.

   A afirmação da frase “ninguém é insubstituível”, pode ser fruto da insegurança e de problemas internos de alguém que não suporta ver outra pessoa se destacar, brilhar. Logo, quem usa essa frase, se sentem diminuídas diante de pessoas que se destacam, que conquistam as pessoas, só resta então não reconhecer, internamente, o valor das pessoas que brilham, e uma das formas de conseguir isso é dizer que “ninguém é insubstituível.”

   Mas há as pessoas que afirmam esta frase inocentemente. Elas não reconhecem o valor que elas têm, por isso elas acham que todos são substituíveis.

     Mas isso não é verdade. TODOS SÃO INSUBSTITUÍVEIS se fizerem o melhor que elas podem fazer nas áreas que elas são especialistas. Esta verdade está provada na história.

     Na história do Cristianismo, ninguém substituiu Paulo, o Apóstolo. Ninguém substituiu Tomas de Aquino, Savanarola, Martinho Lutero, Madre Tereza de Calcutá, Charles Spurgeon, o príncipe dos pregadores.

 No campo da Política e da governabilidade, ninguém substituiu, até agora, na realeza britânica, a Princesa Diane. No Brasil ninguém substituiu, na área que ele atuou, a “Águia Haia”, o grande Rui Barbosa.

  Quem substituirá Frank Sinatra? Quem substituirá Os Trapalhões? Quem substiruirá Ludwig van Beethoven, o inesquecível músico, compositor? Após ele apareceu alguém melhor do que ele?

    Na área teológica, o IBAD (Instituto Bíblico das Assembléias de Deus), desde a partida da Missionária e fundadora do Instituto Ruth Doris Lemos, está sem o coral. Se as pessoas são substituíveis, por que a Missionária Doris não foi substituída?

   Hoje ainda há pessoas insubstituíveis. No esporte, quem poderá substituir o rei Pelé? Na música romântica, quem substituirá Roberto Carlos?

     E o Chico Anysio. Quem o substituirá? Quem será capaz de criar mais de 100 personagens e interpretá-los como ninguém?

    Se eu continuar citando exemplos, não pararei de escrever. Porém quero chamar a atenção para a seguinte verdade: Todos nós somos insubstituíveis naquilo que fazemos de melhor, naquilo que fazemos com o coração.

Abraços a todos.

Prof. João Moreno de Souza Filho.

jmorenofilho@uol.com.br


Veja: Chico Anysio, o Céu, Eclesiastes e a Juventude por prof. João Moreno.

http://ofarolblog.blogspot.com.br/2012/03/chico-anysio-o-ceu-eclesiastes-e.html

A IMPORTÂNCIA DA CÂMARA DE VEREADORES

Texto escrito pelo Prof. João Moreno de Souza Filho, na Revista O Farol.
Prof. João Moreno é Jornalista, Psicopedagogo, Prof. de Teologia.

CHICO ANYSIO, O CÉU, ECLESIASTES E A JUVENTUDE

    Chico Anysio, um ícone do humorismo no Brasil, morreu hoje à tarde, aos 80 anos. Ao morrer nesta idade, esse grande humorista deixa para os jovens uma lição de escolhas. Se ele fosse uma pessoa que vivesse nas baladas, várias noites por semana, se drogasse, fumasse cocaina, etc, etc, ele não chegaria nem perto disso.
     Nos meios sociais já se veem mensagens dizendo:  "vai alegrar o céu, Chico.", como se o céu fosse uma grande praça, um teatro  ou a escolinha do professor Raimundo. Essas pessoas pensam que a morte é brincadeira. É COISA SÉRIA.
      Por isso faço lembrar o livro de Eclesiastes, 12:1: "Lembra-te do teu Criador, nos dias da tua mocidade...antes que o p ó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus que o deu" (v.12).
       Chico Anysio está, agora, sob o comando total de Deus, aguardando o julgamento. Ele não vai ficar passeando pelo espaço ou pela terra (como acreditam alguns) nem ficará brincando no céu, como se lá fosse um parque de diversão. Ele está, agora, aguardando o julgamento final, assim como todos os que já morreram.
         Agora devemos nos preocupar com os jovens que não chegarão, nem de perto, aos 80 anos de Chico Anysio, pois, a maioria da moçada, hoje, não quer saber de conselhos de pais, tem a vida desrregrada, se entregam ao alcool, às drogas, às noitadas, à desobediência das leis de trânsito, etc. Por isso a maioria das mortes no trânsito e fruto de crimes envolve jovens.
          Ao seguir esta vida esses jovens precisam ter duas certezas: eles jamais chegarão à idade de Chico Anysio e, se morrerem nesta vida, irão para um lugar onde não há felicidade, nem paz, nem Deus.

           Prof. João Moreno de Souza Filho. (Prof. João Moreno).

           jmorenofilho@uol.com.br
       

quinta-feira, 22 de março de 2012

A RELIGIÃO NÃO LIGA O HOMEM A DEUS

     Há um pensamento popular que afirma ser a religião um instrumento que liga o homem a Deus. Esta crença se fundamenta na origem da palavra latina para religião: religare: religar, atar. Porém, quando comparamos esta palavra com o conceito sociológico da religião e com o que a Bíblia afirma sobre a comunhão que o homem deve ter com Deus, descobrimos que a religião não liga o homem a Deus. Esta afirmação se fundamenta nas razões a seguir:
     Em primeiro lugar, a religião não foi criada por Deus. Ela é, na verdade, o conjunto de crenças, de ritos, de dogmas, de símbolos, etc, criados pelo homem com o objetivo de se unir com o ser absoluto. A criação desses elementos religiosos é resultado da ruptura que houve no Éden entre o homem e Deus, conseqüência do pecado. Na tentativa de voltar-se para Deus, o homem criou os esses elementos religiosos.

     Esses elementos, constitutivos da religião, não podem ligar o homem a Deus, pois eles não garantem que o devoto esteja de fato fazendo a vontade de Deus ao praticar os ritos religiosos. Ele pode, simplesmente, praticá-los, por tradição, mas esta prática não garante a comunhão com Deus, que só se dá no interior do homem.

     Sendo a religião criação do homem, ela é, logicamente, humana, e como tal está contaminada com a imperfeição humana: orgulho, desejo de dominação, etc. Ora, o que é humano jamais pode levar o homem para o que é Divino, pois, somente o que é Divino pode elevar o homem para o padrão que o Altíssimo requer da humanidade.

     A terceira razão que me leva a afirmar que a religião não liga o homem ao Eterno se baseia na Teologia que afirma serem a fé, a conversão e o arrependimento, caminhos para o homem se chegar ao Todo-Poderoso. Ao falar sobre a fé, a Teologia deixa bem claro que ela é fruto da Palavra de Deus, somente, e não dos ritos religiosos. Ao comentar sobre a conversão e a respeito do arrependimento, a Teologia ensina que eles são atos dos homens, em direção à Deus, resultado da Santa Palavra.

     O quarto e último argumento que quero apresentar para provar a minha afirmação presente no título deste artigo se baseia em Gálatas 5.22. Neste texto a Bíblia nos fala sobre O FRUTO DO ESPÍRITO: o amor, o gozo do Espírito, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio. Essas virtudes não estão presentes na religião (nem na religiosidade de muitos) e em seus símbolos, mas são resultados somente da ação do Espírito Santo no interior do homem que aceita a Cristo como Senhor e Salvador.

      A ausência do Fruto do Espírito torna o homem vazio de Deus, a religiosidade ineficaz e a religião morta. É esta ausência – na religião - que faz com que muitos religiosos não tenham a paz que a Bíblia promete, a alegria que só Jesus pode dar e a mansidão que Deus requer dos homens.

     Não quero com este artigo pregar contra toda e qualquer religião, até porque eu faço parte de uma religião. O que eu desejo é deixar bem claro que para o homem ter comunhão plena com Deus ele deve viver a essência das Escrituras Sagradas, ter enraizado em seu espírito a Ética divina e produzir o Fruto do Espírito. Para que este viver seja possível o ser humano deve se desprender da religiosidade e deve abraçar ao Eterno e viver em espírito e em Verdade!
A Deus toda a glória!
Prof. João Moreno de Souza Filho
jmorenofilho@uol.com.br

PROVÉRBIOS PARA UMA SOCIEDADE LOUCA!

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria,
mas os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.”

     A sociedade brasileira (e mundial) vive uma crise sem precedentes que abala as estruturas da família, os pilares da Ética, remove as certezas dos indivíduos, enfraquece a religião (e a religiosidade) e leva as pessoas para os caminhos do relativismo e da indiferença com os pobres.

     Essa crise (que eu chamo de A CRISE ESPIRITUAL, FAMILIAR, ÉTICA E ANTROPOLÓGICA) tem diversas causas: O relativismo, o materialismo, a competição capitalista, o afastamento de Deus, a não valorização da Bíblia e a não observância de Provérbios, etc.

     Dentre esses motivos gostaria de destacar, aqui, a não observância de Provérbios, terceiro livro da literatura sapiencial, que apresenta centenas de conselhos para a vida cotidiana do ser humano. Esses conselhos objetivam auxiliar o ser humano a viver bem consigo mesmo, com Deus e com o próximo. Incentivam-no a valorizar a família, a respeitar os pais, a apoiar o casamento monogâmico, a desprezar o adultério e a prostituição, a rejeitar a preguiça e a valorizar o trabalho. A prática de todos esses conselhos (e muitos outros presentes em Provérbios) podem, de acordo com os sábios, tornar o homem feliz e tranqüilo diante de Deus e da sociedade.

     Esses conselhos presentes em Provérbios fazem com que este livro seja chamado de O livro da Sabedoria. Sabedoria, aqui, significa a virtude que leva o homem a agir, em sociedade, de acordo com a verdade, com a justiça de Deus, com o bem, e que o leva a rejeitar o pecado, a perniciosidade, e tudo o que desagrada ao Altíssimo e prejudica as outras pessoas.

     Sabedoria também pode ser considerada a antítese da loucura. Este pensamento está presente em todo o livro. Dessa forma, quem rejeita os ensinamentos de Provérbios, é, na verdade, um louco. Diante disto, posso afirmar que quem respeita os pais, é considerado sábio, por outro lado, quem desrespeita os pais, é considerado um louco, em Provérbios.

     Baseando-me no pensamento acima, posso afirmar que a nossa sociedade está louca, pois, a maioria das pessoas preferem agir contra a sabedoria de Provérbios. por causa disto, há problemas, faltam a felicidade e a paz de espírito que só podem ser alcançadas se as pessoas observarem o livro de Provérbios. Não há outro caminho. Não adianta procurá-las nas cartas, nos horóscopos, etc. Esses meios são ineficazes para resolver os problemas dos homens.

     Concluo dizendo que Provérbios nos ajuda a identificar as pessoas sábias de uma sociedade. O sábio, será conhecido pelo seu modo de agir. Dessa maneira, alguém que tem grande conhecimento, porém vive na prática do adultério e da prostituição, desrespeita os pais, pratica e defende o homossexualismo, confia mais nas cartas, nos horóscopos, etc, não é uma pessoa sábia. Sábia é aquela pessoa que tem toda a fé em Deus e age conforme os ensinos de Provérbios. Por isso eu posso bradar: PROVÉRBIOS PARA UMA SOCIEDADE LOUCA! Somente assim o povo se tornará sábio.

A Deus toda a Glória!

Professor João Moreno de Souza Filho.

Mande sua sugestão de temas para:
jmorenofilho@uol.com.br.

NEGAÇÃO DOS QUANTIFICADORES LÓGICOS (2)


Revista O Farol - Prof. João Moreno de Souza Filho.

SEMINÁRIO DE APOLOGÉTICA





SEMINÁRIOS O FAROL - Jó, Conhecendo os Mistérios de Deus

REVISTA O FAROL / Prof. João Moreno de Souza Filho.

SEMINÁRIOS O FAROL - TEOLOGIA PASTORAL: Ministério Com Propósito



Prof. João Moreno de Souza Filho.

SEMINARIOSO FAROL - LIVROS POÉTICOS


Telefone atualizado: (19) 8324-6484.
Prof. João Moreno de Souza Filho.

SEMINÁRIOS O FAROL - EVANGELISMO



Prof. João Moreno de Souza Filho.

REVISTA O FAROL, MARÇO/ABRIL 2012

quarta-feira, 21 de março de 2012

RACIOCÍNIO LÓGICO - NEGAÇÃO DOS QUANTIFICADORES LÓGICOS (1)


REVISTA O FAROL - Prof. João Moreno de Souza Filho.


MATEMÁTICA PARA CONCURSO


PROF. JOÃO MORENO DE SOUZA FILHO.

PROF. JOÃO MORENO - AMOR PELO BRASIL!


A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR

O CARÁTER DE ATAQUE DA MENSAGEM CRISTÃ

O Caráter de Ataque da Mansagem Cristã


       É importante defendermos a nossa fé com argumentos bíblicos, lógicos e racionais, isso está claro para a maioria dos cristãos. Porém, pouco adianta justificarmos nossa fé se não conseguirmos anular, destruir os argumentos que se levantam contra o conhecimento de Deus, pois o não-crente continuará com argumentos para sustentar seus posicionamentos e suas práticas. Daí a razão de, junto com a apresentação da razão da nossa fé, utilizarmos meios para anular os argumentos dos pecadores, pois dessa forma eles ficarão sem base, e ao observarem as bases da nossa fé, serão impelidos a aceitar nossos argumentos. Porém, isso não é garantido, pois, um não-crente, mesmo sem condições de defender seus argumentos e sem a possibilidade de anular os argumentos dos cristãos, pode não aceitar a doutrina cristã por várias razões: o orgulho, o amor às práticas pecaminosas, apego às tradições familiares e religiosas, etc.

      Porém é importantíssimo que anulemos os pensamentos não-bíblicos, mesmo que os pecadores não aceitem a Cristo, pois isso os torna indesculpáveis perante Deus, enfraquece a disseminação das heresias e das doutrinas liberais, evitando que muitos inocentes e simples caiam em suas armadilhas, e fortalece os argumentos cristãos perante a sociedade. Dentre os pensamentos que devemos anular, se encontram: a defesa do aborto, a valorizaçao do homossexualismo, o liberalismo que não aceita nenhuma base ética como fundamento para as práticas humanas.

      texto bíblico que reforça o caráter de ataque da Apologética se encontra em 2 Co.10.4,5, que diz:

                   “As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus,
para destruição das fortalezas. Derrubamos raciocínios e toda altivez que se levante contra o
conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo”.

     Esse texto deixa claro que o ato de ganhar as pessoas para Cristo constitui-se numa batalha, numa guerra que passa pela mente. Com isso, ele tira a batalha da fé do campo do misticismo, da emoção e a coloca no nível da razão, do raciocínio humano. Por isso, Paulo disse que “derrubamos raciocínios”. Os raciocínios que o Apóstolo disse que derrubamos são todas as ideologias criadas para enganar o homem e mantê-lo no erro e para combater a Bíblia. Elas, de acordo com o apóstolo dos gentios, devem ser derrubadas, ou seja, anuladas.

     O resultado da anulação das ideologias anticristãs é a aceitação da fé bíblica pelos não-crentes. Essa aceitação deve ser racional, deve passar pela mente, deve ser fruto de uma decisão totalmente lógica, por isso Paulo falou: “levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. Isso mostra que a batalha do evangelho se dá, também, na mente.


     Quando Paulo falou “levamos cativo”, ele não fala de uma prisão intelectual, de algo que tire a liberdade das pessoas raciocinarem. Ele diz que os argumentos que devemos apresentar aos não-crentes devem ser tão fortes, ao ponto de ser impossível eles fugirem das nossas justificativas, eles serão, dessa forma, “aprisionados” pelos nossos argumentos. Uma vez cativos pelos argumentos bíblicos, eles serão levados “à obediência de Cristo”. Isso é muito belo, pois deixa claro que as pessoas não devem obedecer a Cristo como resultado de manipulação bíblica (como muitas igrejas fazem, inclusive evangélicas), mas como fruto de uma escolha que passou pela mente, que foi julgada pelo raciocínio.

     Essa característica de confronto da apologética está presente em Tito 1.9, uma das Epístolas Pastorais. No texto, Paulo diz que o obreiro “deve reter firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar na sã doutrina como para convencer os contradizentes”. Essa parte final, “convencer os contradizentes”, em algumas traduções está escrito da seguinte maneira, e na Bíblia de Jerusalém (Bíblia Católica) está escrito: “Para refutar os que a contradizem”. Isso deixa claro que a pregação Bíblica que não anula as heresias é fraca e não tem poder de convencer os pecadores de seus erros.

Este texto faz parte do meu próximo livro: APOLOGÉTICA, equipando os cristãos para a batalha.
 
Prof. João Moreno de Souza Filho.

sábado, 17 de março de 2012

UM TUCANO NO CAMINHO DOS EVOLUCIONISTAS

Este post fará parte do meu próximo livro:APOLOGÉTICA.

Prof. João Moreno de Souza Filho.

A INTELIGÊNCIA NO UNIVERSO (2)

Prof. João Moreno de Souza Filho.

A INTELIGÊNCIA NO UNIVERSO (1)

Prof. João Moreno de Souza Filho.

NO UNIVERSO DE DEUS

"Porque nele vivemos, e nos movemos e existimos..." Atos 17.28. NINGUÉM ESCAPA DO UNIVERSO DE DEUS, nem os ateus. Eles podem criar "bolhas" teóricas para tentar viver à parte, porém eles sempre estarão no UNIVERSO DE DEUS.


Nem o Diabo vive fora do universo de Deus. Pois é, até Satanás está rodeado por Deus. ELE SÓ FAZ O QUE DEUS PERMITE ELE FAZER.

Prof. João Moreno de Souza Filho.

quinta-feira, 15 de março de 2012

QUESTÃO INCOERENTE COM O EDITAL E IRRELEVANTE NO CONCURSO DO SENADO FEDERAL

Segue abaixo meu recurso contra a questão 26, do caderno Laranja, do concurso para o Senado Federal, cargo, Analista Legislativo.

Prezados senhores, boa tarde.

Solicito a anulação da questão 26 do caderno Laranja, do concurso ANALISTA LEGISLATIVO, Apoio Técnico ao Processo Legislativo - Processso Legislativo.

SEGUE A QUESTÃO:"Em 2012, celembram-se 90 anos da Semana da Arte Moderna. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I - O evento ocorreu nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922 no Theatro Municipal de São Paulo.
II - Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Villa Lobos participaram da Semana.
III - As VAIAS (destaque meu) de Monteiro Lobato durante a semana contra a exposição da pintora Anita Malfatti foram um dos pontos mais polêmicos do movimento.
Como respostas corretas, o gabarito colocou a letra C, que indicam os números I e III como corretos.
SEGUEM AS RAZÕES PELAS QUAIS SOLICITO A ANULAÇÃO DA QUESTÃO:

1) INCOERÊNCIA COM AS EXIGÊNCIAS DO EDITAL. A questão está dentro da área CONHECIMENTOS GERAIS que exigia, dentre outros conhecimentos, domínio da área MUNDO CONTEMPORÂNEO: elementos de política internacional e brasileira. Cultura internacional. Cultura e sociedade brasileira: música, literatura, artes, arquitetura, rádio, cinema, teatro, jornais, revistas e televisão. DESCOBERTAE E INOVAÇÕES científicas na atualidade e seus impactos na sociedade contemporânea. O desenvolvimento urbano brasileiro. Meio ambiente e sociedade: problemas, políticas públicas, organizações não governamentais, aspectos locais e aspectos globais.ELEMENTOS DA ECONOIMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA. Panorama da economia nacional.

De acordo com as exigências contidas no Edital, NÃO FOI EXIGIDO DO ALUNO CONHECIMENTO SOBRE EVENTO QUE ACONTECEU EM 1922. Pelos elementos DESTACADOS EM CAIXA ALTA, fica claro que os organizadores do concurso se preocuparam com a atualidade.

2) IRRELEVÂNCIA PARA O CARGO PRETENDIDO - Saber se Monteiro Lobato vaiou ou não a pintora Anita Malfatti, EM 1922, não mostra capacidade para exercer o cargo de ANALISTA LEGISLATIVO, numa instituição TÃO SÉRIA QUE É O SENADO. Se a questão buscasse saber conhecimento do concursando sobre os acontecimetnos da Semana da Arte Moderna da Conteporaneidade, nos últimos 05 anos, ACONTECIMENTOS QUE FORAM NOTICIADOS NA MÍDIA, seria pertinente, MAS NINGUÉM OUVIU FALAR, NEM NA MÍDIA NEM EM ESCOLA PÚBLICA, NEM EM ESCOLA PARTICULAR, sobre as vaias de Monteiro Lobato em 1922. ISSO PROVA A TOTAL IRRELEVÂNCIA DO TEMA para que um ANALISTA LEGISLATIVO possa agir em 2012 no SENADO FEDERAL.

Finalizo com uma pergunta: SABER SE EM EM 1922 MONTEIRO LOBATO VAIOU UMA PINTORA, É CONHECIMENTO CONTEMPORÂNEO?

Atenciosamente,
João Moreno de Souza Filho.

terça-feira, 13 de março de 2012

O STF, O CONGRESSO NACIONAL, O Art. 62 DA CONSTITUIÇÃO E AS MEDIDAS PROVISÓRIAS

       As medidas provisórias são um instrumento criado pela Constituição de 1988, que dá  poderes ao Executivo para implementar Leis, em caso de relevância e urgência.
       Porém a Carta Mágna estabelece regras para a tramitação das MPs no Congresso. Uma delas, presentes no § 9º do Art. 62, deixa claro que a medida provisória DEVE SER ANALISADA POR UMA COMISSÃO MISTA, COMPOSTA DE DEPUTADOS E SENADORES. O regimento do Congresso estabelece que esta comissão deverá ter 12 Deputados Federais e 12 Senadores (06 titulares e 06 suplentes de cada casa). Após a análise, a discussão e o parecer desta comissão, a matéria poderá ser enviada para iniciar seu tramite na Câmara dos Deputados.
       Pois bem, esta regra vinha sendo descumprida no processo legislativo de uma Medida Provisória. COMO SE DAVA O DESRRESPEITO À LEI MAIOR:  A comissão mista tinha 15 dias para apresentar o parecer sobre a MP em análise. A não apresentação do parecer, pela resolução 01 do Congresso Nacional, fazia com que a MP fosse direto para a Câmara dos Deputados sem precisar passar pela análise da comissão mista. Um desrrespeito total à Lei das Leis.
       A partir de agora isso poderá acontecer, pois o Supremo Tribunal Federal decidiu, na quinta feira da semana passada,  08 de março, que todas as MPs deverão passar, a partir de agora, pela comissão mista do Congresso Nacional.
      Este novo entendimento anula parecer do próprio STF do dia anterior (07 de março), que determinava que todas as MPs que não passaram pela Comissão Mista deveriam ser revistas.
       Para o Deputado Roberto Freire (PPS), se a decisão do dia 07 fosse implementada, haveria o risco de Leis vigentes serem consideradas inconstitucionais, o que geraria uma INSEGURANÇA JURÍDICA. Porém o Deputado do PPS critica o STF pela postura de mudar sua decisão, 24 horas depois, o que cria a INSEGURANÇA EM RELAÇÃO AO  STF, que em um dia decide A e no outro dia diz que A não é mais A mas B.
         De qualquer forma o Palácio do Planalto sabe que não contará mais com a esperteza de seus aliados no Congresso, para agilizar a aprovação das MPs. Eles terão, obrigatoriamente, que se ajoelhar diante da Carta Mágna e obedecer seu Art. 62, integralmente.

Prof. João Moreno de Souza Filho.

sexta-feira, 2 de março de 2012

RACHA NA COROA DA MONARQUIA BRASILEIRA


De acordo com reportagem do Estadão, publicado no portal IG, a Presidente Dilma Rousseff está revoltadíssima com a “rebelião” da base aliada. Mas que rebelião é esta? Como o Palácio Real do Planalto a interpreta?


Bem, dentro do conceito da monarquia planaltiana, talvez rebelar-se seja o manifesto dos 45 Deputados Federais do PMDB, legitimamente eleitos pelo povo, no qual criticaram o PT. Rebelar-se, de acordo com o conceito político de Brasília (e incluo aqui o Congresso e o Palácio Real do Planalto) é 16 Deputados do PSB votarem contra os interesses do Palácio Real no que se refere aos fundos da Previdência. De acordo com a reportagem do Estadão, “O Palácio (REAL) do Planalto tomou o racha do PSB como uma afronta, deixando tontos os líderes do governo. 'Até agora não entendi o que houve com o PSB', desabafou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP)."

Diante dessa chamada “REBELIÃO MONÁRQUICA” a Presidente Dilma Rousseff, conforme o Estadão, procurou o REI LULA para pedir conselhos, e durante três horas demonstraram preocupação com situação no Palácio Real.

Agora só resta saber os motivos da rebelião. São vários: O crescimento do PT, que O PMDB quer impedir; o apoio direto do Palácio Real do Planalto às eleições municipais do PT, até parece que Dilma Rousseff foi eleita para fortalecer o PT e não o Brasil; disputas partidárias pelo comando do Banco do Brasil; o tratamento discriminatório que o Palácio Real do Planalto dá aos partidos da base real; o comando do Ministério do Trabalho, disputado pelos partidos PTB e PSC. Como podemos ver, todos querem participar do reinado do PT.

O que me deixa alarmado, nessa história toda, não é a dita “rebelião”, que de rebelião não tem nada, é mais ação democrática dos Deputados na vida política, é a revolta do Palácio Real do Planalto. Até parece que o Congresso, os Deputados, os Senadores, os Partidos Políticos, devem reverência à rainha Dilma Rousseff. Não foram eles eleitos para representarem o povo? Por que esta promiscuidade toda em busca da fatia do bolo da realeza? Será que Cândido Vaccarezza se esqueceu que no Presidencialismo Brasileiro o ato de legislar compete aos Deputados e aos Senadores? DIANTE DISTO POR QUÊ O PALÁCIO REAL DO PLANALTO NÃO SE PREOCUPA EM GOVERNAR, ADMINISTRAR O DINHEIRO PÚBLICO, E A EXMA. PRESIDENTE DILMA ROUSSEF NÃO SE LIMITA A SER PRESIDENTE? Acho que todos sabemos a resposta: Eles querem ser monarquia, querem seguir o exemplo do “Rei Sol”, na França, se lembram? Por isso tudo que vai de encontro aos interesses reais do Planalto é um golpe na coroa.

Mas de quem é a culpa de o Presidencialismo brasileiro ter-se tornado, na prática,  em monarquia e o Palácio do Planalto no Palácio Real? É o que veremos no próximo artigo: Candidaturas Avulsas, um remédio contra o Presidencialismo Monárquico Brasileiro.

Abraços a todos.
Prof. João Moreno de Souza Filho.