sexta-feira, 23 de março de 2012

"NINGUÉM É INSUBSTITUÍVEL". SERÁ?

     Há pessoas que dizem, de boca cheia: “ninguém é insubstituível”. Será?

     Em primeiro lugar gostaria de investigar as razões pelas quais pessoas afirmam esta frase.

     Geralmente, as pessoas que afirmam que “ninguém é insubstituível”, afirmam em determinadas circunstância, por algumas razões e com alguns objetivos.

     Quando um líder, seja ele religioso ou de alguma empresa, afirma, após a demissão de um subordinado ou, no caso de um ministro, após a retirada de um subordinado de alguma função religiosa, os objetivos deles afirmarem que “ninguém é insubstituível”, são, nessas circunstâncias, não reconhecer, publicamente o valor dos subordinados que deixaram as funções e de apagar a memória de quem se destacou. Nesses casos estão como causas desta afirmação destruidora, a inveja, o ciúme, etc.

   A afirmação da frase “ninguém é insubstituível”, pode ser fruto da insegurança e de problemas internos de alguém que não suporta ver outra pessoa se destacar, brilhar. Logo, quem usa essa frase, se sentem diminuídas diante de pessoas que se destacam, que conquistam as pessoas, só resta então não reconhecer, internamente, o valor das pessoas que brilham, e uma das formas de conseguir isso é dizer que “ninguém é insubstituível.”

   Mas há as pessoas que afirmam esta frase inocentemente. Elas não reconhecem o valor que elas têm, por isso elas acham que todos são substituíveis.

     Mas isso não é verdade. TODOS SÃO INSUBSTITUÍVEIS se fizerem o melhor que elas podem fazer nas áreas que elas são especialistas. Esta verdade está provada na história.

     Na história do Cristianismo, ninguém substituiu Paulo, o Apóstolo. Ninguém substituiu Tomas de Aquino, Savanarola, Martinho Lutero, Madre Tereza de Calcutá, Charles Spurgeon, o príncipe dos pregadores.

 No campo da Política e da governabilidade, ninguém substituiu, até agora, na realeza britânica, a Princesa Diane. No Brasil ninguém substituiu, na área que ele atuou, a “Águia Haia”, o grande Rui Barbosa.

  Quem substituirá Frank Sinatra? Quem substituirá Os Trapalhões? Quem substiruirá Ludwig van Beethoven, o inesquecível músico, compositor? Após ele apareceu alguém melhor do que ele?

    Na área teológica, o IBAD (Instituto Bíblico das Assembléias de Deus), desde a partida da Missionária e fundadora do Instituto Ruth Doris Lemos, está sem o coral. Se as pessoas são substituíveis, por que a Missionária Doris não foi substituída?

   Hoje ainda há pessoas insubstituíveis. No esporte, quem poderá substituir o rei Pelé? Na música romântica, quem substituirá Roberto Carlos?

     E o Chico Anysio. Quem o substituirá? Quem será capaz de criar mais de 100 personagens e interpretá-los como ninguém?

    Se eu continuar citando exemplos, não pararei de escrever. Porém quero chamar a atenção para a seguinte verdade: Todos nós somos insubstituíveis naquilo que fazemos de melhor, naquilo que fazemos com o coração.

Abraços a todos.

Prof. João Moreno de Souza Filho.

jmorenofilho@uol.com.br


Veja: Chico Anysio, o Céu, Eclesiastes e a Juventude por prof. João Moreno.

http://ofarolblog.blogspot.com.br/2012/03/chico-anysio-o-ceu-eclesiastes-e.html

Um comentário:

Fábio Maurício Padilha disse...

Gostei do tema João, é uma grande verdade, cada um constroi a sua história de forma única, seja ela alcançada por outros ou não, ninguém fará algo igual se o que fizer for o seu melhor. Grande abraço